domingo, 28 de agosto de 2016

Diga lá!


O silêncio nunca coube em mim

E nas vezes que se instala 
É apreensivo, inquietante, 
Como um assunto que acaba. 
A distância não pode ser fim!
E quando a boca não fala
Os olhos suplicam 
A mente devaneia
Num mar de teorias
Justificativas.
Na melodia que capto
O silêncio que teima 
Sua ausência me queima
Física básica desaba 
Quando a gravidade dos fatos 
Não me atraem para sua vida. 
Ao som familiar 
Dos breves risos 
Ainda sob o vacilar 
Dos teus passos atrapalhados,
Sou todo ouvidos, Diga lá você! 
Se pá,  a gente ainda marca de se ver. 
Seu tom de voz singular
Tem aquele poder de me agradar
Mesmo na crítica sagaz 
Aos defeitos que me permeiam. 
E como Vinícius me pergunto: 
Onde andaria? 
Manda um áudio no WhatsApp!
Conte-me mais!
Como foi seu dia? 
De que adianta ruidosa poesia?
Se é a extinção do som que almeja 
Amiga, 
Que seja... 

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