Amo-te com aquela vontade
Inconstante de se entregar.
Sigo-lhe com passos errantes
Qual criança que aprende a andar.
Necessito do perfume discreto
Que exala a veste tua.
Ressussito, no arrepiar singelo
Da tua pele nua.
Acalma-me o teu abraço quente
Com poder de cura.
Que sara de dor de dente
A problema de coluna.
Faço da rotina espada
Que esculpe o seu rosto,
Em mármore de carrara
Em meu peito exposto.
Culpo-me pelo crime impune
dessa omissão.
Ao achar que posso viver sem te amar.
#SÓQUENÃO!