sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Enganos



Eu que nunca tinha vivido antes,
Achei que os amigos de infância, lá ficavam,
Que sempre tinhamos que permanecer distantes.

Que os grandes problemas não se dissipavam,
Que o primeiro amor era o mais marcante
e os amores juvenis não se esgotavam.

Ah, como eu era ignorante!
Pensei que todo erro era irreparável
E todo acerto atenuante.

Eu que me achava imutável
Descubro agora confiante,
Que o mundo não é assim tão estável.

Que os destinos são como diamantes.
Mas que derretem  e se desgastam
Ao calor da minha escolha irrefutável.

Ser o mesmo é tão massante,
O futuro não é como pensaram,
Mas, por favor, ainda é muito afável!

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